sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Africa de Nelson Mandela


A propósito do Mundial de Futebol na África do Sul.



Afinal parece que a Liberdade de Nelson Mandela estava assente numa base podre.



É uma personalidade que admiro bastante e aqui quero prestar homenagem.



A ele e a outros...



A vitória de Barack Obama, um negro, alçado à presidência da maior potência económica e militar do planeta, leva-me a reflectir. Penso que existe uma lei cósmica que gere os destinos dos Povos e das Nações, mostrando que só a boa vontade constrói. Civilizações surgem, dominam e desaparecem quando a boa vontade deixa de existir.



Os espíritos destruidores fazem parte do planeamento cósmico, visto que para a construção de uma Nova Ordem, há a necessidade de destruição da ordem vigente. Os destruidores fazem parte desse planeamento como instrumentos.



Lembro-me de alguns exemplos:



Na Índia, o odioso imperialismo inglês; na África do Sul, o racismo violento da sociedade e dos governantes brancos; nos EUA, a política bélica, anti-ambientalista e exclusivista do Governo Bush, indiferente à miséria e à fome de outros países.


Existem pessoas notáveis que se dedicam à reconstrução: Na Índia-Ghandi; na África do Sul- Nelson Mandela; nos EUA-Martin Luther King. Todos eles planeando nos seus países a ânsia de renovação.

Depois da conquista da Liberdade pla India com Ghandi, repete-se na África do Sul m Nelson Mandela, e agora com Barack Obama, usando a mesma arma:a boa vontade e a não-resistência.

Relembro assim, nesta altura em que parece que tudo está em causa na África de Mandela, os seus principais discursos:

" a educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo. É o grande motor de desenvolvimento pessoal. É através dela que a filha de um camponês se torna médica, que o filho de um mineiro se torna o director da mina e que a criança filha de peões de fazenda se torna o presidente de um país.

Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele. O homem corajoso não é auele que que não sente medo, mas o que conquista esse medo.

Como eu tenho dito, a primeira coisa é ser honesto consigo mesmo. Não se pode nunca ter um impacto sobre a sociedade se não mudou a si próprio...os grandes pacificadores são todas as pessoas integras, honestas, humildes.

Não há caminho fácil para a liberdade, e muitos de nós têm que atravessar o vale das sombras da morte de novo, e de novo, antes de alcançar o topo da montanha de nossos desejos.

A maior glória de viver não está em jamais cair, mas e nos levantarmos cada vez que caímos.

Liberdade não é meramente tirar as correntes de alguém, mas sim viver de uma forma que respeita e aumenta a liberdade dos outros.

Eu sempre lembro um conceito básico: um líder é como um pastor de ovelhas. Ele fica atrás do rebanho, deixando o mais esperto ir à frente, sendo seguido pelos outros, sem reconhecer que desde o início eles estão a ser dirigidos por trás. É melhor liderar de trás e colocar outros na frente, especialmente quando se celeraa vitória, qundo coisas boas acontecem. O líder assume a linha da frente quando há perigo. Daí as pessoas apreciarem a sua liderança. Como líder, eu sempre me esforcei para ouvir o que cada pessoa tinha a dizer numa discussão antes de dar a minha própria opinião. Com frequência, a minha opinião simplesmente representa um consenso do que eu ouvi na discussão. E quando deixarmos nossa própria luz brilhar, conscientemente daremos às pessoas permissao para fazerem o mesmo. Quando nos tivermos libertado dos nossos medos, nossa presença automaticamente libertará os outros.

Não é valente o que não tem medo, mas sim o que sabe dominá-lo.

Democracia com fome, sem educação e sem saúde, para a maioria é uma concha vazia.

Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.

Ninguém nasce a odiar outra pessoa pela cor da pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar também podem aprender a amar."

Nelson Mandela

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