sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Êxito



O êxito nem sempre tem a ver com o que muita gente normalmente imagina.

Não se deve aos títulos que tem, sejam eles de nobreza ou académicos, nem ao sangue herdado ou à escola onde estudaste.

Não se deve às dimensões da tua casa, a quantos automóveis cabem na tua garagem ou se são do último modelo.

Não se trata de seres chefe ou subordinado, se escalaste a posição seguinte na tua organização ou se estás na ignorada base da mesma.

Não se trata de seres membro proeminente de clubes sociais ou se sais nas páginas dos jornais.

Não tem a ver com o poder que exerces ou se és um bom administrador, se falas bem, se as luzes te seguem quando falas, se és ou não religioso.

Não é a tecnologia que empregas, por mais brilhante e avançada que seja.

Não se deve à roupa que usas ou se desfrutas de um tempo compartilhado, se vais com regularidade à fronteira ou se junto ao teu nome colocas as siglas deslumbrantes que definem o teu “status” para o espelho social.

Não se trata de seres empreendedor, falares vários idiomas, de seres atraente, jovem ou velho.

Deve-se a quantas pessoas sorriem para ti e a quanta gente amas e quantos admiram a tua sinceridade e a simplicidade do teu espírito. Trata-se de se lembrarem de ti quando vais embora.

Refere-se a quanta gente ajudas, a quantas pessoas evitas prejudicar e se guardas ou não rancor no teu coração. Trata-se de se nos teus triunfos incluíste sempre os teus sonhos. Se não fincaste o teu êxito na infelicidade alheia e se as tuas conquistas não ferem os teus semelhantes.

É sobre a tua inclusão junto aos outros, não do teu controlo sobre eles; da tua abertura para com os outros, e não da simulação para com eles.

É sobre se usaste a tua cabeça tanto como o teu coração, se foste egoísta ou generoso, se amaste a natureza e as crianças e te ocupaste dos anciãos.

É acerca da tua bondade, do teu desejo de servir, do teu escutar e da tua valorização da conduta alheia. Não é acerca de quantos te seguem, mas de quantos realmente te amam.

Não é acerca de transmitir tudo, mas de quantos acreditam em ti, se és feliz ou finges sê-lo.

Trata-se do equilíbrio, da justiça, do bem-ser que conduz ao bom-ter e ao bem-estar.

Trata-se da tua consciência tranquila, da tua dignidade invicta e do teu desejo de ser mais, não de ter mais.

Autor Anónimo

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