terça-feira, 22 de novembro de 2011

O ciclo da vida




A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para a frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado para fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante para poder aproveitar a sua reforma. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta para o útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um óptimo orgasmo!
Não seria perfeito?

Charles Chaplin


Este excerto faz-me lembrar o filme "O Estranho Caso de Benjamin Button" de 2008.
Baseado no conto homónimo lançado em 1921 pelo escritor F. Scott Fitzgerald.
O filme foi dirigido por David Fincher e escrito por Eric Roth, tendo como actores principais Brad Pitt e Cate Blanchett.
O filme foi lançado em 25 de dezembro de 2008 nos EUA, pela Paramount Pictures e internacionalmente pela Warner Bros.
O filme recebeu 13 nomeações ao Óscar, incluindo "Melhor Filme", "Melhor Director" (David Fincher) e "Melhor Actor" (Brad Pitt).

Lembram-se do filme?

               


The Curious Case of Benjamin Button (O Estranho Caso de Benjamin Button) conta a história de Benjamin Button, nascido em 1918, após o final da 2.ª Guerra Mundial.
A sua mãe morre no parto e o pai vê-se sozinho com um bebé invulgar, com o aspecto e com as doenças de um velho de 80 anos.
Incapaz de lidar com a situação, abandona-o às portas de um orfanato.
Queenie (Taraji P. Henson) encontra o bebé e decide tomar conta dele, dando-lhe o nome de Benjamin.
À medida que o tempo avança, Benjamin começa a rejuvenescer e o filme relata as peripécias, os encontros e os desencontros que trazem esse desenvolvimento inverso.
Benjamin (Brad Pitt) conhece aquela que virá a ser a sua mulher e a mãe da sua filha Caroline (Julia Ormond) quando tinha cerca de 70 anos e ela era ainda uma criança.
O filme explora o sofrimento de ambos, pois só conseguem viver o amor que sentem um pelo outro num curto espaço de tempo.
O resto das suas vidas acabou por ser um desencontro uma vez que, enquanto um envelhecia, o outro rejuvenescia.

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