terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pseudo democracias africanas




Violação colectiva alerta para violência contra mulheres

Uma recente violação colectiva de uma camponesa decretada por um chefe de uma aldeia, como castigo por quebrar um tabu, tem agitado Moçambique. Enquanto alguns denunciam a violência contra as mulheres, outros defendem a "tradição" na tentativa de justificar a agressão.

A vítima, de 35 anos e mãe de cinco filhos, é acusada de ter atravessado uma terra sagrada interdita às mulheres, no dia de uma cerimónia de iniciação para adolescentes.
O chefe da aldeia decidiu puni-la: ordenou que 17 jovens a violassem.
Quatro desses jovens foram presos, mas a data do julgamento ainda não foi marcada.
O caso que ocorreu em Dezembro passado no norte do país, tem provocado um debate acalorado sobre o estatuto das mulher em Moçambique geralmente elogiado por ter promovido a igualdade entre géneros na política.
O anterior primeiro-ministro era uma mulher, enquanto o Parlamento tem uma presidente e 39% são deputadas. Mas é apenas um fachada porque as mulheres moçambicanas são muitas vezes vítimas de violência, acusa o activista Gilberto Macuacua.
Em Janeiro, um homem cortou o braço à sua mulher com um machado quando ela o acusou de a trair com a sua prima. Esta história aconteceu no centro do país.
No ano passado, um outro homem penetrou a vagina da sua mulher com uma baioneta e depois costurou-a.

Na semana passada, estava eu no Chimoio...parei num café para comprar água, e mesmo ao meu lado estavam 8 negros a gabarem-se ao dono do café que na noite passada, tinham entrado numa sanzala e, numa cubata onde estava uma mulher, o marido e um bebé, contaram a rir-se que tinham violado a mulher até ela morrer, mataram o marido e deixaram lá o bebé a chorar na cubata...
A pessoa que estava ao meu lado, puxou-me logo para fora do café antes que eu dissesse alguma coisa...

Esta é a realidade em Moçambique!
Esta é a realidade em África!
As mulheres são tratadas como gado!

"Os homens ainda não estão preparados para verem as mulheres como pessoas com os mesmos direitos", afirmou Macuacua.
"Há pouco ou nenhum conhecimento dos direitos humanos, ainda mais dos direitos das mulheres".

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