quarta-feira, 25 de abril de 2012

Diferentes nomes




Os santos e místicos ao longo da história sempre “adornaram” suas realizações com diferentes nomes, a que atribuíram diferentes faces e interpretações, mas o que eles basicamente experimentaram foi a natureza essencial da mente. Cristãos e judeus chamam-na de “Deus”, os hindus referem-se ao “Eu”, a “Shiva”, a “Brahman” e a “Vishnu”; os místicos sufis falam na “Essência Oculta”, os budistas na “Natureza Búdica”. No coração de todas as religiões existe a certeza de que há uma verdade fundamental, e de que esta vida é uma oportunidade sagrada para evoluir e compreendê-la melhor.

Quando falamos Buda pensamos naturalmente no príncipe indiano Sidarta Gautama, que obteve a iluminação no sexto século antes de Cristo, e que ensinou o caminho espiritual seguido por milhões de pessoas em toda a Ásia, hoje conhecido como budismo. “Buda”, no entanto, tem um significado muito mais profundo. Refere-se a uma pessoa, qualquer pessoa, que despertou completamente da ignorância e abriu-se para o seu vasto potencial de sabedoria. Um buda é alguém que terminou definitivamente com o sofrimento e a frustração, e descobriu uma felicidade e paz permanente e imortal.

— Sogyal Rinpoche

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