sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Como mudei a minha vida



Cada pessoa encontra a sua maneira de melhorar como indivíduo e eu posso dizer que encontrei uma forma que está a resultar para mim. Após muito tempo a bater com a cabeça na parede, a correr atrás de sonhos que mais tarde percebi que não valeram a pena, principalmente os que dizem respeito a coisas materiais, acabei por descobrir que precisava de encontrar um Caminho.

Criei uma pequena lista com alguns pontos interessantes que me ajudaram nos últimos 6 meses. Espero que algum deles te possa ajudar também.

Procurei um Caminho Espiritual

A questão aqui não é a tradição espiritual “A” ou “B”, mas seguir algo mais elevado, que te faça bem. A melhor tradição espiritual é aquela onde tu te sentes à vontade, feliz e que faça sentido para ti. Acredito que todas as tradições espirituais são excelentes e convergem para o mesmo ponto: superação dos próprios obstáculos, bondade, amor e compaixão. Para mim, a tradição que fez mais sentido foi o Budismo Zen.

Aprendi a ser mais Auto Reflexiva

Pensar em como me comporto no dia-a-dia é muito importante, pois começo a dar-me conta do que estou a fazer e para onde estou a ir com as minhas atitudes e sonhos. Quando comecei a reflectir mais, ajudou-me a perdoar as outras pessoas e a perdoar-me a mim também e, o mais interessante: ao perceber o que eu estava a fazer e a pensar, fui-me libertando de alguns condicionamentos e negatividades, justamente por entender como e quando eles surgiam na minha mente, já que eu passei a olhar para dentro, e não fora.

Simplifiquei a vida

Isto foi muito interessante, porque percebi que quanto mais “coisas” temos, mais responsabilidade e menos liberdade possuímos.Isto é um facto. Já dei coisas que não uso, estou a consumir menos e, consequentemente, tenho menos preocupações. Ao invés de querer ser mais organizada, porque nós não aprendemos a ter menos? Este é um processo lento, pois requer disciplina e paciência.

Mudei a postura de “carente” para a de “trazer benefício às pessoas”

Eu já fui muito carente,achava-me uma coitadinha e pensava sempre que eram os outros que precisavam de me convidar para fazer alguma coisa, ou que deveriam fazer-me feliz, e o resultado disso é que ninguém quer por perto alguém que apenas “quer”, mas não faz por merecer.
A malvada carência.
Podemos até pensar que não somos carentes, mas em certo nível todas as pessoas são carentes em relação a algo. Isso não diz respeito apenas aos relacionamentos, mas também a “coisas”, percepções e sentimentos.
Então, a questão é parar de ser carente e oferecer mais às outras pessoas.
Afinal, sempre temos algo a oferecer.

Resumo:

Procura um caminho espiritual
Sê auto reflexiva
Simplifica a tua vida
Deixa de ser carente e começa a beneficiar as pessoas

Espero que a minha experiência te possa ajudar de alguma maneira...

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