terça-feira, 18 de março de 2014

Hei-de amar-te mais - Tiago Salazar

                                   

Livro, "Hei-de amar-te mais"
Tiago Salazar

"O amor é uma opção laboriosa que fortifica e fragiliza, de quedas e ergueres, de humildade sobretudo. O amor universal é uma possibilidade legítima e o tribunal do justo e do moral mora no fundo de cada um."

"Quando o livro "Hei-de Amar-te Mais", um diário íntimo de um viajante demasiadas vezes solitário, nasceu para a vida (pública) duas perguntas repetiram-se. Como se vive o amor na distância, na ausência, na carência, ou porquê um livro de escrita íntima aos 40 anos quando livros assim se deixam para o post-morten ou para o dia do juízo final? Respondi assim: vive-se, vivendo, dedicando-lhe a vida na esperança ingénua (?) da harmonia e da nota-batida-frase perfeita, como se vive na esperança ingénua (?) na bondade universal dos homens como um coro de rãs devotas da ternura; porque o amor, mais ou menos grandioso, é sempre uma digna celebração do Bem e do Belo como formas de vida, com todas as contradições e erros no amar bonito (trabalho de todos os dias) que nos habitam, que me habitam. O amor é uma opção laboriosa que fortifica e fragiliza, de quedas e ergueres, de humildade sobretudo. O amor universal é uma possibilidade legítima e o tribunal do justo e do moral mora no fundo de cada um.
Falei/escrevi das entranhas do Amor, do meu amor, do enigma, dos que li e em quem me revi (Tagore, Clarice, Henry Miller, Pablo Neruda...) com todas as letras possíveis e sem qualquer "fingimento" literário.
Um amor nu e cru, e totalmente autêntico e por isso sujeito a todo o tipo de leituras."



O jornalista Tiago Salazar escreveu um livro para os filhos e para a mulher, a fadista Cristina Branco.
Ou melhor, foi escrevendo.
Hei-de amar-te mais é um diário íntimo, escrito em viagens pelo mundo fora, durante seis anos, com reflexões sobre a saudade, a partida, o desejo do regresso e a falta que nos faz aqueles que mais amamos.

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