quarta-feira, 23 de julho de 2014

A Natureza não dá Saltos!


"Vivemos num planeta de provas e, como alunos, tudo devemos fazer para passar de ano.
Cada um conseguirá, algum dia, libertar-se de seus apegos e ilusões.
Isso demanda tempo e muitas vidas de aprendizagem.
Ninguém deve ter pressa, porque o amadurecimento espiritual, imitando a Natureza, não dá saltos. Tudo virá no seu devido tempo, porque os relógios jamais marcarão meio-dia antes que o sol nasça de novo, e os ponteiros sigam o seu percurso rotineiro.
Cada facto da vida, doce ou amargo, é um retalho precioso, uma experiência única, na colcha de retalhos da existência em carne.
Tudo é válido e tudo é lição, até o corpo estraçalhado no meio das ferragens de um carro destruído na beira da estrada, ou a incómoda dor de barriga que sucedeu ao nosso excesso gastronómico.
A vida é feita de lágrimas e sorrisos.
Nada mudará isto, chame você isto de karma, destino, praga, azar ou maldição.
(...)

SHEIK AL-KAPARRA


“A natureza não dá saltos”. 

Esta é a afirmação do filósofo alemão, Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) no seu livro Princípio da Continuidade. 

O propósito de Leibniz foi criar uma doutrina compatível com os postulados de todas as correntes filosóficas, desde os modernos como Francis Bacon, Thomas Hobbes, e René Descartes, até aos aristotélicos e escolásticos.

Além de formular novas ideias, buscou aclarar questões confusas e enganos nos sistemas filosóficos – principalmente na filosofia de Descartes – reconciliando-os pela união dos seus pontos comuns, descendo a detalhes para descobrir concordâncias de ideias ou remover contradições.

Leibniz afirma que, assim como a corrente é a causa do movimento do barco, mas não do seu atraso.
Assim o Cosmos é a causa da perfeição da Natureza, mas, não dos seus defeitos.

Sem comentários:

Enviar um comentário