domingo, 14 de junho de 2015

Junho de 2015 - 5



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O 5 (redução de 14=6+2+1+5) como Regente Numerológico de Junho e que está aqui para cada um de nós, com este desafio proposto pelo número 14, pede que ganhemos confiança em nós mesmos, pede que arregacemos as mangas e olhemos para toda a nossa vida, não como um todo, (não agora, isso fica para mais tarde), mas que a observemos e analisemos em cada aspecto, em cada detalhe e que nos demoremos a amar cada parte.
E também pede coragem para nos desfazermos de cada obstáculo, de cada impedimento, de cada dificuldade, mas… com uma postura de isenção, isto é, sem nos julgarmos, culparmos ou nos sentirmos menos dignos das nossas acções do passado.
É preciso sentir muito amor por cada passo que demos, damos e daremos. É preciso sentir muito amor pelo “que somos” e não por “quem somos”. É necessário definir o “que somos”, o que sentimos, o que pensamos, antes de agirmos e depois sim, podemos agir e devemos agir, fazer, materializar, dar forma aos pensamentos gerados pelas nossas emoções (já trabalhadas) com uma intenção plena, clara, assertiva, construtiva e criativa.

Todas as dimensões ou esferas da nossa vida devem ser tidas em conta durante este mês e vistas à lupa:

Como me relaciono comigo mesmo?
Como me relaciono com o meu par?
Como me relaciono com os meus filhos?
Como me relaciono com cada uma das pessoas que fazem parte do meu mundo real ou virtual? (Se bem que na minha opinião pessoal, não exista grande diferença).
O que é que eu dou a mim mesmo? Dou-me tempo? Dou-me amor? Respeito os meus ritmos?
Nessa sequência, o que dou aos outros?
E o que recebo? Como recebo as críticas? E os elogios? E como reajo perante a indiferença do outro?
Como me sinto no meu trabalho?
E se estou desempregado, o que estou a fazer para criar as condições adequadas para executar o trabalho que sinto que mereço? E a propósito, sinto-me MESMO merecedor?

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Este é um trabalho que exige compromisso constante.
Devolve compreensão, compaixão, serenidade interior, clareza mental, assertividade, pró-actividade e momentos únicos de felicidade e comunhão com a sua essência.
Sentirá ondas de grande libertação, como se estivesse a sair-lhe um peso de cima, ou pelo contrário, pode sentir-se amordaçado, impedido, castrado, nas suas intenções.
Se assim for é tempo de cortar essas cordas e seguir em frente.
Leve em conta que não é necessário que esse corte seja abrupto, não é preciso que ninguém saia magoado de nenhuma situação, seja ela qual for.
Seja sensato e trate de tudo com o mesmo respeito, carinho, educação e amor que gostaria que tivessem por si.

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Deste modo alguns de nós sentirão ou continuarão a sentir de forma muito intensa ainda, as consequências da sua própria divisão interna, o que invariavelmente leva ao sofrimento e ao consequente carrossel da vida: umas vezes sentindo-se os melhores do mundo outras vezes os mais miseráveis.
O desafio para o comum dos mortais é precisamente aprender a caminhar no sentido de equilíbrio, nem 8 nem 80, nem muito ao mar, nem muito à terra.

Somos levados a experimentar o mundo nas duas polaridades e depois de compreendermos que nenhuma delas nos leva de volta a casa, empreendemos o caminho do meio.
Só mantendo-nos nesse trilho poderemos experimentar a tão desejada paz interior e a tal “iluminação”!

Eva Veigas 


Na primeira semana de Junho, uma discussão com a minha mãe. Depois uma conversa com a Ruth Fairfield que me fez tomar consciência de um enorme bloqueio emocional relacionado com a minha infância e relacionado com a minha mãe. Em seguida uma enorme necessidade interna de enfrentar e curar essa ferida, custe o que custar, doa o que doer.
O corte, o libertar-me de energias familiares tóxicas e doentias para mim, não tem de ser abrupto, radical, mas tem de ser feito, e tem de ser feito sem sentimento de culpa.
Agora que Saturno fica retrógrado em Escorpião nos próximos 3 meses, vou ter mais do que tempo para o fazer. Aguenta coração!

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