quarta-feira, 22 de julho de 2015

Nem puta nem santa



Nem puta nem santa
Nem pura nem profana
Liberta de mim, liberta de julgamento, encontro o meu uivo, o meu cheiro, a minha sexualidade.
Percebo-me como fêmea, dona de minhas vontades, e dona do meu instinto.
Não procuro saber o que os outros acham quem eu sou, procuro saber quem eu acho que eu sou.
Escuto, calo-me, e dentro de mim o Vulcão acende para a sua erupção.
Descerei ao meu submundo quantas vezes for necessário, até me mostrarei submissa para encontrar a minha força.
Mas quando subo, renasço das cinzas e mostro a mim mesma que dos espinhos colho as rosas, das palavras o ouro, e das ofensas a minha fortaleza para descobrir-me.
Vivo o meu sexo, não escondo os meus desejos e me mostro por inteira.
Se quer estar ao meu lado, aceite-me como Eu Sou e mostrarei a ti o melhor de mim.

Carol Shanti

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