sábado, 29 de agosto de 2015

Ciclos Lunares



Ao Entrar na energia desta continuidade evolutiva de tomada de consciência, que os ciclos lunares nos devolvem como oportunidade, veio-me uma imagem: 

Porque nos iludimos tanto que a verdade absoluta está num constante controle do equilíbrio ?

Porque temos tanto medo de nos conhecermos exactamente como somos?

Porque temos medo de olhar o espelho interno do que ainda ecoa num sistema de crenças de pureza e perfeição como o ideal que queremos encontrar em tudo na vida?

Sentimo-nos zangados, tristes, perdidos se esse ideal não corresponde, e depois de seguida queremos provar a nossa razão, podemos fazê-lo de variadíssimas formas… é nesta esfera de ilusão que queremos manter o controle da nossa identidade, queremos provar que não somos algo que é o outro, as circunstâncias que nos impulsionam a ser…

Na verdade estamos a atravessar tempos iniciáticos, mas deveremos manter uma noção pratica e objectiva do que deverá mudar em nós…
Na verdade devemos começar a perceber que em nós existe um ser frágil, inseguro, zangado, arrogante, buscando uma felicidade utópica que o mundo é perfeito se estivermos todos em harmonia e dessa forma podemo-nos esconder nesta máscara tão bem montada que queremos SER…

A grande transformação passa por sentirmos todos estes aspectos do nosso Ser e não ter medo de os viver, pois o medo de os sentir e admitir, tomar consciência, é aquele que nos faz continuar nesse circulo fechado de ilusão…
A verdadeira ousadia é não ter medo de sentir todos estes aspectos e só daí nasce o verdadeiro equilíbrio…

A ilusão de perfeição em nós, nos outros, na vida, é um sistema rotativo onde não conseguimos encontrar um porto seguro e torna-se auto destrutivo, pois estamos a reprimir a nossa natureza do momento…

No ciclo evolutivo da energia, tudo está sempre em constante transformação, então enraizamento é permitir tudo se manifestar aqui e agora para purificarmos os medos e inseguranças aceitando-os…
Aceitação desta roda de vida, onde tudo está em perfeita harmonia com a morte e nascimento constante…

Essa aceitação é o primeiro passo, nada permanece igual.
Mas então, porque se repetem os ciclos na nossa vida? 
Para realinharmo-nos com uma nova atitude, perante a experiência…
Apenas isso…

Sem mentiras e ilusões vivemos muito mais livres, e a vida torna-se mais real e criativa…

Ruth Fairfield

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