domingo, 23 de agosto de 2015

Como os nossos pais nos falharam?



Uma das maiores lições que temos a aprender 
é a analisar como e de que maneira 
sentimos que os nossos pais nos falharam...


Falharam não porque eram maus pais...
Mas porque foram escolhidos a dedo por nós por serem incapazes de nos dar o que mais precisávamos...
Amor, segurança, estabilidade, disciplina, valorização pessoal, comunicação, sensibilidade, carinho, fé, colinho, seja lá o que for que te faça mais sentido, é isso... essa emoção... essa característica... essa qualidade faltou precisamente para que cedo percebesses o que vieste descobrir por ti.


Claro que há toda uma viagem para encontrar esse tesouro: 

Primeiro vivemos zangados por nos ter falhado o que mais precisávamos.
Depois começa a busca pelo mundo e pelas mais variadas pessoas à procura de alguém que ilusóriamente nos compense essa velha falta.

As desilusões virão mostrar que também não será em nada ou ninguém, que iremos encontrar o tão desejado tesouro. 

Será apenas quando pararmos de correr, quando nos faltar a força e nos deixarmos cair na rendição de que talvez nunca iremos encontrar o nosso baú fora de nós, que ele irá mostrar o seu brilho e poder dentro de nós...

Vera Luz


Hoje sonhei com a minha casa de infância, com a minha mãe...e quando acordei a meio da noite, senti que o meu Corpo de Dor com a minha mãe é a Falta de Reconhecimento de tudo o que aconteceu e a forma como aconteceu.
Como se todas as discussões que temos, acontecessem como uma oportunidade de haver a "tal conversa" de cura que ela se recusa a ter.
Há coisas das quais não se pode falar porque é viver no passado.

Mas eu não deixo de sentir que, enquanto eu não curar as feridas do passado, sem culpas e sem culpar ninguém, não terei futuro, não serei verdadeiramente livre.
Hoje quando acordei a meio da noite depois do sonho, senti que eu não posso por nas mãos da minha mãe, essa possibilidade de cura.
Que essa necessidade da minha parte, de Reconhecimento da parte dela em relação ao que aconteceu, só me está a prender ao passado e a manter as feridas abertas.

Cabe-me a mim fazer essa cura...só a mim.
Eu gostava de fazer essa cura com ela, em conjunto, mas não a posso obrigar a fazê-lo comigo.
Curar-nos uma à outra em simultâneo.
Mas, não é esse o Caminho...

Não tinha essa consciência...e o ter consciência disso acalmou-me o coração.
E depois disto, leio este texto da Vera Luz.
Já não é a primeira vez que me acontece isto com textos da Vera.
Vêm confirmar o que a minha intuição me diz.

Bem Hajas, Vera!!
Tens sido uma Guia de Luz!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário