segunda-feira, 24 de agosto de 2015

The sacred masculine


Deus Pã
Lupércio ou Lupercus em Roma. 
É o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. 
Reside em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caça e dança com as ninfas. 
É representado com orelhas, chifres e pernas de bode ou veado


The sacred masculine does not play games for he holds all others as equal to himself.
He is open and honest in speaking his truth for he knows to hide his voice is to veil his purpose.
He has no shame for the love in his heart for he knows to feel is sacred.
It’s not the ability to dominate others that makes him strong;
it’s the strength he has in helping them rise.

Ara



Pã, amante da música, traz sempre consigo uma flauta.
É temido por todos aqueles que necessitam de atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que é atribuído a Pã; daí o termo "pânico". 

Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano e tornou-se símbolo do mundo por ser associado à natureza e simbolizar o universo.
 Em Roma, chamado de Lupércio, é o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação do seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de Fevereiro.

Pã é associado com a caverna onde Rómulo e Remo foram amamentados por uma loba.
Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.
Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.

Pã apaixonou-se pela náiade Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo facto de ele não ser nem homem, nem bode. 
Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as suas preces, atenderam ao seu pedido e a transformaram em caniço.
Quando Pã a alcançou e quis agarrá-la, não havia nada, excepto o caniço e o som que o ar produzia ao atravessá-lo. Ao ouvir aquele som, Pã ficou encantado e resolveu então juntar caniços de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Esse instrumento musical é mais conhecido pelo nome de flauta de pã, em honra ao próprio deus.

Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amalteia.
Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua.

Numa versão egípcia, Pã estava com outros deuses a tocar a sua flauta nas margens do rio Nilo e surgiu Tifão, inimigo dos deuses.
O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio para se disfarçar de peixe, mas foi tão rápido que apenas a sua parte trazeira se metamorfoseou em cauda. Disfarçou assim metade do seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava ao de um bode.
Quando Pan emergiu do rio, viu que Zeus tinha sido atacado pelo monstro e estava com os músculos da perna e dos braços arrancados do corpo. Tocou uma nota aguda com a sua flauta forçando Typhon a fugir.
Mercúrio, com a ajuda de Pan, recolocou os músculos de Zeus no lugar.
Ao retornar ao Olimpo, Zeus furioso, atirou um dos seus poderosos raios em Typhon que ferido fugiu para a Sicília.
Agradecido pela ajuda de Pan, o deus dos deuses imortalizou-o na Constelação do Capricórnio.

 

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