terça-feira, 27 de outubro de 2015

Lua búdica



Lua búdica, 
ou seja a lua em que Buda 
tomou consciência da essência apego 
e transformou essa energia do seu ser 
pela iluminação, pela consciência...


Ao mergulhar neste arquétipo e transpô-lo para a energia actual e a dança que os planetas estão impulsionando, senti um desapego total como proposta ao campo da vitimização, todos os valores onde ainda o ego se agarrava para não assumir a responsabilidade da experiência como via de libertação, de desapego ao qual o ego por zona de conforto prefere ser vitima... prefere buscar fora a compreensão do sacrifício do seu bem estar, da sua paz, da sua realização como ser na Terra...

A Mente Racional terá utilidade sim se a colocarmos ao serviço da análise pratica, objectiva, e se a utilizarmos para nos ir dando a consciência de todas as formas de apego ao medo de não atingir a realização plena, o bem estar imediato... sim, é isso que os seres humanos estão a ser convidados a largar, a desapegar, tudo tem uma sequência, etapas necessárias, para se atingir um fim...

Devemos colocar a nossa capacidade analítica para vermos e sentirmos onde ainda estamos na ilusão que o resultado é imediato, isso provoca ansiedade e desequilíbrio, pois tem fortes amarras de apego à crença do sacrifício... essa atitude pode criar a ilusão escapista de visão real do que nos estamos a apegar ainda da velha energia da era de peixes, se eu não atingir algo é porque não mereço ainda...
ILUSÃO do velho paradigma, é isto que devemos desapegarmo-nos...

Devemos criar direcções do que queremos, posicionar aqui e agora onde estamos a sabotar, pois estamos a manter padrões de controle de como, e não focados nos passos a dar AGORA....

A sensação de querer a resposta imediata não é uma boa ideia, cria ansiedade, e a mente intuitiva só consegue responder numa estrutura sólida, equilibrada e flexível do corpo emocional....

Querer resultado imediato é criar resistência, retira-nos a presença necessária para sentir cada momento e intuir onde a nossa direcção e os objectivos que pretendemos devem ser integrados em acção, mas nesse momento, só esse, depois outro momento vem e requer o mesmo exercício, o que me está ser pedido e dado como oportunidade na seguir os meus objectivos...

Esta é a única forma de agora em diante podermos estar centrados e presentes, e assim criar a realidade dos nossos objectivos para realização, paz, prazer e bem estar....
É um edifício novo para construir internamente, só assim ele se manifestará fora...

Atenção à ilusão de querer começar a construir o edifício pelo telhado...
Atenção ao querer ver a flor, se ainda nem a semente semearam...
Um passo de cada vez, mas com objectividade e real visão do momento, só esse momento...


Ruth Fairfield

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