segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Natal com Lua Cheia




De facto, este Natal é muito especial.
Ele representa uma fusão entre as experiências que vivemos para trás, e o potencial de uma nova postura - uma Linha do Tempo Unificada. Na verdade, ele traz-nos a melhor prenda de todas: a oportunidade de expandirmos a Consciência Crística a todos os dias do ano.
E o que é a Consciência Crística senão um total sentir de aceitação e união?

Como dizia Ary dos Santos: 
"O Natal é quando o Homem quiser!". 

É hoje!

Conforme nos vamos aproximando desta data, estamos a ser confrontados com o pior e o melhor de nós. É a grande transformação! Ela identifica cada máscara nossa e de forma completamente imprevisível retira-a, provocando em nós um sentimento de insegurança total, que nada mais é que uma Torre que desaba, um ponto zero.
E agora? Primeiro, o Ego esperneia, aponta o dedo ao exterior. O Ego só tem memória para o que lhe convém. Só que algures em nós uma chama se acende com subtileza e mostra-nos o resto da memória que o Ego fez questão de ocultar. Surpreendente!

Conseguem imaginar uma ponte entre o vosso Plexo Solar e o Chakra Cardíaco?
Pois é esta transição que está a ocorrer em cada um de nós e que representa a grande transformação da humanidade. A mudança de consciência do Ego para o Amor Incondicional, cujo processo alquímico vai buscar todas as nossas sombras colocando-as à luz da nossa consciência.
É tão assustador quanto belo!

O dia 25 de Dezembro será iluminado com uma Lua Cheia. 
Sempre que penso ou falo desta lua eu sinto uma energia dourada e o meu coração enche-se de ternura.
Esta energia representa o Santo Graal, o equilibro entre o Masculino e o Feminino.
Temos um longo caminho a percorrer, mas o palco está iluminado e não mais será possível esconder-nos nos bastidores.

Este Natal não é igual aos outros.
Este Natal traz-nos a oportunidade de estendermos este dia a todos os dias do ano, através da aceitação e da responsabilidade sobre todas as nossas acções.

E quem sabe em 2016 o Natal não seja uma celebração isolada, e seja sim uma celebração continuada, uma roda viva de celebrações para todos nós!


Helena Isabel



O Inverno começa esta madrugada, e o Natal terá a primeira Lua Cheia desde 1977.
Em Portugal está quase, quase...às 4h48 esta madrugada...

Este ano, o início do Inverno calha no dia 22 de Dezembro mas nos próximos três anos será sempre a 21 – às 10h44 de 21 de Dezembro de 2016, às 16h28, de 21 de Dezembro de 2017 e às 22h23 de 21 de Dezembro de 2018.

O solstício, que marca o princípio do Inverno, no hemisfério norte corresponde à data em que o Sol se encontra mais a sul.
A palavra solstício vem do latim “sol” e “sistere”, que significa”que não se move”. A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu.

Monumentos como Stonehenge eram construídos de forma a estarem orientados para o pôr do sol do solstício de Inverno e nascer do sol no solstício de Verão.

Entre os romanos, este período marcava a Saturnália, um festival em homenagem ao deus Saturno, Regente do signo Capricórnio, onde o sol acabou de entrar.

O deus persa Mitra, também cultuado por muitos romanos, teria nascido durante o solstício. Divindades ligadas ao Sol em geral eram celebradas no solstício também.

Com a introdução do cristianismo no Império Romano houve, por parte da Igreja Católica, uma tentativa de cristianizar os festivais “pagãos”.

Desde 1977 que a noite de Natal não coincidia com uma “lua fria” ou “lua das noites longas”, como são conhecidas as luas cheias de Dezembro. 
Se não vir desta vez, só daqui a quase 20 anos haverá nova oportunidade.

Além da primeira lua cheia em quase 40 anos, o Natal de 2015 vai ter outra “visita” especial: um asteróide com cerca de 2,5 quilómetros.

O 2003 SD200 vai passar pela Terra no dia 24 de Dezembro a uns meros 11 milhões de quilómetros, valor 28 vezes acima da distância que separa a Lua do planeta, ainda assim considerado “próximo”, nas contas dos astrónomos, mas não o suficiente para causar problemas.

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