quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Mundos Internos, Mundos Externos (Inner Worlds, Outer Worlds) – 2012




Existe um campo vibratório que liga todas as coisas. Ele tem sido chamado de Akasha, Logos, o OM primordial, a música das esferas, o campo de Higgs, energia escura, e milhares de outros nomes ao longo da história. Os antigos mestres ensinavam via Nada Brahma, o universo é vibração. O campo vibratório é a raiz de toda real experiência espiritual e investigação científica. É o mesmo campo de energia que os santos, Budas, yogis, místicos, sacerdotes, xamãs e videntes têm observado olhando dentro de si mesmos. Na sociedade contemporânea, a maioria da humanidade esqueceu esta sabedoria antiga. Nós nos perdemos muito longe no reino do pensamento; o que percebemos ser o mundo exterior da forma. Perdemos nossa conexão com os nossos mundos internos. Esse equilíbrio, o que o Buda chamou o caminho do meio, o que Aristóteles chamou a doutrina do meio-termo, é o direito natural de todo ser humano. É o elo comum entre todas as religiões, e da relação entre nossos mundos internos e os nossos mundos exteriores.

“A verdadeira crise no nosso mundo não é social, política ou económica. Nossa crise é uma crise de consciência, uma incapacidade de experimentar directamente a nossa verdadeira natureza, e uma incapacidade de reconhecer essa natureza em todos e em todas as coisas.”


Dados do Vídeo:
Direção: Daniel Schmidt
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Duração: 02:04:31



Parte 1: Akasha

Akasha é o não-manifestado, o “nada” ou o vazio que preenche o vácuo do espaço. Como Einstein percebeu, o espaço vazio não é realmente vazio. Santos, sábios e yogues que olharam dentro de si também perceberam que no vazio há um poder incomensurável, uma teia de informações ou energia que conecta todas as coisas. Esta matriz ou web tem sido chamada de Logos, o Campo de Higgs, o OM Primordial e mil outros nomes ao longo da história.

Na primeira parte dos mundos interiores, vamos explorar a fonte vibratória que se estende através de todas as coisas, através da ciência da cimática, o conceito do Logos, e o conceito védico de Nada Brahma (o universo é som ou vibração). Quando percebemos que há uma fonte vibratória que é a raiz de toda a investigação científica e espiritual, como podemos dizer “minha religião”, “meu Deus” ou “minha descoberta”.

 



Parte 2: A Espiral

O filósofo pitagórico Platão sugeriu enigmaticamente que havia uma chave de ouro que unificava todos os mistérios do universo. A chave de ouro é a inteligência do logos, a fonte do OM primordial. Poderia se dizer que é a mente de Deus.
A fonte desta simetria divina é o maior mistério da nossa existência.
Muitos dos maiores pensadores da história, tais como Pitágoras, Keppler, Leonardo da Vinci, Tesla e Einstein chegaram ao limiar desse mistério. Todo o cientista que olha profundamente no universo e todo o místico que olha profundamente dentro de si, eventualmente, fica cara a cara com a mesma coisa: A Espiral Primordial.


                           


Parte 3: A Serpente e a Lótus

A espiral primordial é o mundo manifestado, enquanto Akasha é o não-manifestado, ou vazio em si. Toda a realidade é uma interacção entre essas duas coisas; Yang e Yin, ou consciência e matéria.
A espiral tem sido muitas vezes representada pela serpente, a corrente descendente, enquanto o pássaro ou a flor de lótus tem representado a corrente ascendente ou transcendência.
As antigas tradições ensinaram que um ser humano pode se tornar uma ponte que se estende do exterior para o interior, do bruto ao subtil, dos chakras inferiores para os chakras superiores.
Para equilibrar o interior e o exterior é o que o Buda chamou o caminho do meio, ou o que Aristóteles chamou de a doutrina do meio-termo. Você pode ser essa ponte. O despertar pleno da consciência e energia humana é o direito natural de cada indivíduo no planeta.
Na sociedade contemporânea, perdemos o equilíbrio entre o interior e o exterior. Estamos tão distraídos com o mundo exterior da forma, pensamentos e ideias, que nós já não dedicamos tempo para nos conectarmos aos nossos mundos internos, o divino que está dentro.


                     



Parte 4: Além do Pensamento

Vida, liberdade e a busca da felicidade… Nós vivemos as nossas vidas a procurar a felicidade “lá fora” como se fosse uma mercadoria. Nós nos tornamos escravos dos nossos próprios desejos e ânsias.

A felicidade não é algo que pode ser procurado ou comprado como um fato barato.
Esta é Maya, ilusão, o jogo interminável da forma.
Na tradição budista, Samsara, ou o ciclo interminável de sofrimento é perpetuado pela ânsia pelo prazer e aversão à dor. Freud se referiu a isto como o “princípio do prazer”. Tudo o que fazemos é uma tentativa de criar prazer, para ganhar algo que queremos, ou para afastar algo que é indesejável, e que nós não queremos.

Mesmo um organismo simples, como o paramécio faz isso. Isso é chamado de resposta a estímulos.

Ao contrário de um paramécio, os seres humanos têm mais escolha. Somos livres para pensar, e esse é o coração do problema. É o pensamento sobre o que queremos que ficou fora de controle. O dilema da sociedade moderna é que precisamos compreender o mundo, não em termos da arcaica consciência interna, mas pela quantificação e qualificação o que consideramos ser o mundo externo através de métodos científicos e da lógica. Esse tipo de pensamento patológico que é desconectado da nossa realidade interior, só levou a mais e mais perguntas.

Procuramos conhecer as forças mais profundas que criaram o mundo e guiam o seu curso. Mas nós concebemos esta essência como exterior a nós mesmos, e não como uma coisa viva, intrínseca à nossa própria natureza.
Foi o famoso psiquiatra Carl Jung, que disse: “quem olha para fora sonha, quem olha para dentro desperta.”.
Não é errado desejar estar desperto, ser feliz.
O que é errado é procurar a felicidade fora, quando ela só pode ser encontrada no interior.


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