terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Amar É Deixar Ir




Emocionada...
Esta é a minha ideia de Relacionamento Livre, que é muito diferente de um Relacionamento Aberto, Polígamo, ou Poliamor, como lhe queiram chamar...
A minha ideia de  relacionamentos saudáveis entre pais e filhos, entre amigos...
É muito difícil um Ser Humano amar assim... são precisos muitos e muitos e muitos anos de amadurecimento, e mesmo assim, é quase impossível... somos muito egoístas.
Este é o Verdadeiro Amor Incondicional!!!!
Não conheço nenhum Ser Humano capaz de tal capacidade de amar.
Pomos sempre condições aos que amamos...sejam eles filhos, família, amigos ou amantes...


Sobre Amor Condicional e Amor Incondicional,
 VER AQUI amor-e-odio amor-condicional-e-incondicional


Dechen, um pequeno monge budista tibetano em processo de aprendizagem, tem uma grande paixão pela jardinagem. Ele planta uma flor no jardim, observa-a, cuida dela, dedica-se a ela com muito carinho e total dedicação.
Um dia, vem uma tempestade e, o monge tenta proteger a flor do vento, da chuva e do frio.
Para a proteger, ele tira a flor do jardim e põe-na num vaso dentro de casa, protegida do que ele considerava mau para ela.
No entanto, a planta com o tempo foi perdendo o brilho e a força, apesar de todos os cuidados do pequeno monge. O monge cada vez se dedica mais à flor, mas os seus esforços são em vão. A flor começa a perder as pétalas, e está prestes a morrer.
Até que um dia, o pequeno monge deixa de fazer as suas tarefas, deixa de ser quem é, para ficar ao lado da flor. Passa a ficar obcecado, frustrado e furioso.
E quando o seu mestre o chama à atenção, pelo seu comportamento obsessivo com a flor, ele foge do templo revoltado. Estava uma noite de tempestade, e quando parou de chover, o pequeno monge olhou para o jardim e viu as flores todas cheias de vida, de força e de brilho.
Foi quando o pequeno monge descobriu que a flor só teria uma vida feliz no lugar dela, no jardim.
Ele tira a flor do vaso e planta-a de novo no jardim que ela tanto ama.
Ali a flor renasce e volta a ser bela.
E o menino monge descobre que, quando amamos muito algo ou alguém, não podemos deixá-lo cativo. Pois cada ser é ímpar e possui o seu modo íntimo de felicidade.
Ele descobre que amar é aceitar a felicidade do outro, mesmo que essa felicidade não seja ao seu lado.
Que não adianta deixar de ser ele próprio, para se dedicar ao que ele acha ser o melhor para o outro.
E que, por mais que nos dediquemos ao nosso objecto de desejo, ele precisa do seu próprio espaço para respirar, para crescer, para resplandecer e ser a melhor versão de si mesmo.


 “Deixar livre 
é o único modo de amar verdadeiramente”. 
Clara Dawn



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