domingo, 10 de dezembro de 2017

Eclipses de 2017-18







para destacar 
– inevitavelmente – 
os trânsitos actuais 
e os eclipses recentes 
(7 e de 21 de Agosto) 
e próximos 
(31 de Janeiro e 15 de Fevereiro, 
27 de Julho e 11 de Agosto de 2018), 
todos eles no eixo Leão-Aquário

...

desde Maio deste ano, 2017, e até final de 2018, os Nódulos da Lua estão e estarão a atravessar o chamado eixo da Individuação e da Participação Colectiva (Nódulo Norte em Leão, Nódulo Sul em Aquário).

Somos todos chamados a reinventar-nos, a assumirmos e a criarmos (sim, a criarmos) uma Nova Identidade. Não só para nos actualizarmos e cumprirmos, mas também para nos reintegrarmos e contribuirmos.

Esta “Nova Identidade” estará, no essencial e do ponto de vista astrológico, intimamente ligada com a natureza do Sol de cada um (astrologicamente: Signo, Casa, Aspectos, etc.) e os posicionamentos ligados a Leão; e, espiritualmente, com o nível da consciência individual, ou seja, com a capacidade relativa de Ser, Reconhecer, e Expressar Amor a níveis cada vez mais inclusivos e (palavra carregada:) “incondicional”.

Somos todos chamados a ser expressões mais integradas e conscientes do que “Leão” significa na vida. E tudo o que possa ser dito sobre isso, estará aquém disso. É como o Tao, sobre o qual nada pode ser dito. Se é o Tao, não pode ser dito. Se pode ser dito, não é o Tao.

...

Integrar Leão implica integrar a energia do Pai, do Espírito, do Sol, do Coração, da Irradiação, do Brilho, do Orgulho, e da (auto)Consciência.
Implica ser um centro irradiador, calorífero, e luminoso.
Implica expressar, mas mais do que isso ser, Amor. Luz. Consciência. Uma unidade integrada, potente, e irradiadora de Vida.

Isto implica, exige, e propõe não só estar em contacto com o Centro respectivo, como aumentar o contacto (intensidade e frequência) com esse Centro, como – no mínimo, para que o milagre se possa cumprir – descobrir esse Centro. Isto significa que, aconteça o que acontecer nas nossas vidas, em última análise, destina-se a permitir-nos cumprir esse desígnio, propósito, e destino.

No nosso eco-sistema solar, o Sol é o centro deste sistema particular.
No nosso eco-sistema humano, o Coração é o centro de cada sistema (indivíduo) particular.

Mas grande parte da humanidade ainda não despertou para esse centro, e vive preso dentro da cegueira instintiva do umbigo – literal e metaforicamente falando – e, de certa maneira, num mundo interior relativamente aprisionado à que chamaríamos de “inconsciência lunar”; pois se não há centro, não há Sol; se não há Sol não há luz própria, e aquele/a que não vive e brilha irradiando a partir do seu próprio centro e com a sua própria luz está lunarizado, dependente, alienado, infantilizado: tem que orbitar em volta de qualquer coisa, e permanece o seu Sol quase apagado, a brilhar no fundo das águas; e da mesma maneira que a Lua precisa de mundo para se (pre)encher, empanturrando-se sem nunca se saciar, numa perpetuação de dependências e manutenção das incompletudes, o Mundo precisa de Sois que irradiem, o iluminem, e o enri(a)queçam.

O Mundo precisa que cada um de nós, à sua própria escala, brilhe mais e mais, como um Sol, a partir do seu próprio centro, e em todas as direcções em simultâneo: passado, presente, futuro, “cima”, “baixo”, “atrás”, “à frente”, dentro, fora,...

É que o Sol, quando (re)nasce, é para Tudo.

E com os Nódulos a apontarem um percurso (colectivo, e percorrido por cada um) que toma Aquário como ponto de referência, ou partida, e Leão como direcção a seguir (direcção, não destino), é evidente que estamos todos, cada um à sua maneira, a sermos convocados para nos reinventarmos como mais autênticos, mais amorosos, mais conscientes, mais centrados e em contacto com esse Centro, mais irradiantes, generosos, enfim: mais “divinos”. Ou conscientes. Mais fiéis ao que de mais grandioso pode existir no Centro de cada um de nós.
Leão é a criança divina, filha de Deus, ou dito de outro modo, é Deus expressando-se através de cada uma das suas crianças, criações, e criamónias.

E quando Deus, que é Amor (e símbolo do ser humano completamente realizado) quer cumprir-se, não há que estar com cerimónias – a não ser a cerimónia de nos tornarmos como Ele, que é como quem diz, como Nós, e fazermos disso a (nossa) Vida. Em Deus projectamos – somos nós - os nossos ideais, aspirações, conceitos de eternidade, bem, potência, magnanimidade, compaixão, poder, enfim: tudo é, tudo sabe, tudo vê, e está em toda a parte

– e ainda assim, miseravelmente, milhões de seres humanos continuam em romarias semanais, diárias, contínuas, insistentes (e inúteis) a igrejas, a estádios e outras catedrais de consumo, a redes sociais, a mesas do café e academias, a corporações, a televisões e écrans, a cursos de astrologia, a curas milagrosas, ao folclore da nova-era-era, a livros, a gurus, a feiras, a médicos, a mestres, ao banco, à lua, a marte,
a ver se o encontram.


Diz Kabir:

“Eu me rio quando ouço que o peixe tem sede dentro da água. E tu não compreeendes que o que há de mais vivo está no interior da tua própria casa; e por isso andas de cidade sagrada em cidade sagrada, com um olhar confuso. Kabir te dirá a verdade: vai onde quiseres, a Calcutá ou ao Tibete; se não conseguires descobrir onde tua alma se esconde, para ti o mundo nunca será real”.

Então o Nódulo Norte em Leão (entre Maio 2017 e final de 2018), é um convite renovado a tornarmo-nos, assumirmo-nos e cumprirmo-nos, mais e mais, como o Deus que (já) somos e que estamos aqui para actualizar, idealmente a cada passo, a cada respiração, a cada escolha, a cada gesto, a cada momento – nem interessa tanto isso do onde ou quando, pois alma que é alma é-o a todo o momento, é só na ilusão e nas preferências separativas do ego que existe (ora, ora) melhor espaço, melhor tempo, do que Agora.

O Nódulo Norte em Leão é pois símbolo da tarefa de fazer mais ouro; desenterrando-o, tirando-o de dentro, de cima, dos lados, sabe deus: ou dedicando-nos à grande obra alquímica da transformação do chumbo que ainda arrastamos; mas como é o Nódulo Norte e Leão, preferimos concentrar-nos na imagem gloriosa que coroa (como a de louros, não sem os seus espinhos) o sucesso do trabalho alquímico: o ouro, símbolo da perfeição e incorruptibilidade do Espírito, a brilhar.

E distribuir generosamente o filão.

A chatice é que não podemos dar o que não temos,

E não podemos ter o que não fizermos, não podemos ser o que não fizermos de nós.

Temos de começar por aprender a ser saudavelmente egoístas e pôr, nem que temporaria e estrategicamente, o nosso próprio coração em primeiro lugar: o Coração como centro.

Não os caprichos, não os desejos, não as estratégias, não as feridas, não as máscaras, não as performances, não as mentiras: mas a verdade que se encontra no Centro.
Qual verdade? Qual centro?

...

São tempos de Nódulo Norte em Leão. Estamos todos a aprender a ser ainda mais humanos. Ou divinos, o que vem a ser, afinal e absolutamente, a mesma coisa. Reapropriarmo-nos dos atributos mais “positivos” em que o nosso coração acredita, e de todos os possíveis, aqueles que nos são próprios, naturais, espontâneos, e possíveis: e depois, inundar o (nosso) mundo com a nossa própria luz. Com uma condição: é necessário começar por nós próprios, para podermos – realmente podermos – vir a desembocar realmente nos outros.

Repito, porque alguns de nós aqui conhecem o simbolismo astrológico e o seu próprio Mapa (mapa de estradas, mapa do caminho, ou mapa de encruzilhadas?), este processo só poderá ser minimamente cartografado e entendido, no que respeita a cada um, através da complexa malha energética resultante do Sol por Signo, Casa e Aspectos no mapa individual, por tudo quanto se refira ao signo de Leão no nosso próprio Mapa e na nossa própria vida, e consoante o nível de consciência em que cada um vive, contacta e expressa as energias divinas da Vida.

...

E o chumbo, nesta metáfora alquímica em que Coração é ouro e o ouro Espírito, Alma, divindade?

O chumbo são os medos, a ignorância, e as ideias que nos mantêm prisioneiros de um lugar dentro de nós chamado “aquém”: aquém de nós próprios, aquém da nossa verdade, aquém do nosso potencial, aquém de um saudável senso de orgulho no nosso próprio brilho, ou de consciência da nossa própria luz e condição.

O chumbo, aqui, são as ideias e ideais que nos aprisionam e escravizam; o chumbo são os núcleos ao redor dos quais orbitamos – famílias, estatutos, crenças, indivíduos significativos que “brilham” e sobressaem, são a figura que se destaca contra o fundo (a um certo nível, Leão significa a figura central que brilha, e Aquário os que orbitam à sua volta – ou na sua sombra – para se banharem e beneficiarem da luz emprestada, pagando o preço de nunca desenvolverem a sua própria).

O chumbo são os medos de assumir responsabilidade integral pela própria vida.

O chumbo é a tremenda dissociação de nós próprios, que em algum momento do passado nos permitiu sofrer menos e não ter que lidar com a própria dor, invasiva, persistente, mas tantas vezes ignorada. Parece que dói menos se não lhe der atenção. Dói menos, o quê? Dor, qual dor? Eu? Eu nem dói! Eu não dói. Nem sinto. Na verdade, nada me dói, mas também nada sinto.

É que ao afastar-me da dor, separando-me dela, separo-me simultaneamente do meu centro, da minha riqueza, da minha verdade, da minha essência: não porque a dor seja o centro com o qual preciso estar em contacto, mas porque a caminho do centro a partir do qual preciso viver tenho, invariavel e inevitavelmente, de atravessar, ser atravessado, permitir, experienciar, viver – e depois, libertar – essa dor.

“Não se sobe um degrau na luz sem descer um degrau nas trevas” - nem ninguém se ilumina, como dizia o Jung, “imaginando figurinhas de luz”.

É preciso fazer o trabalho. É um trabalho alquímco. E enquanto estamos encarnados, temos alambique.

É aqui que entram os eclipses em Leão/Aquário (que acontecem sempre que uma Lua Cheia ou uma Lua Nova coincidem com a posição dos Nódulos, por isso, durante o trânsito dos Nódulos  Leão/Aquário os eclipses dão-se nesse eixo),

É aqui que entram os trânsitos mais importantes desta altura,

É aqui que entra a Consciência humana, o seu poder de escolha, e a sua responsabilidade.

Os Nódulos, que têm um ciclo de cerca de 18.5 anos, regressaram ao eixo Leão/Aquário  em Maio deste ano 2017, e abriram, assim, mais uma “época” de eclipses (durante ano e meio) no Eixo da Individuação e da Participação Colectiva.

No dia 7 de Agosto, deu-se um eclipse lunar no grau 15º de Leão/Aquário.

No dia 21 de Agosto, deu-se um eclipse solar no grau 29º de Leão.

No dia 31 de Janeiro de 2018, dá-se um eclipse lunar no grau 11º de Leão/Aquário.

No dia 15 de Fevereiro de 2018, dá-se um eclipse solar no grau 27º de Aquário (diametralmente oposto, portanto, ao eclipse solar de Agosto).

No dia 27 de Julho, dá-se um eclipse lunar no grau 4º de Leão/Aquário, e no dia 11 de Agosto dá-se um eclipse solar no grau 18º de Leão.

Em Novembro de 2018, os Nódulos mudam novamente de signo(s) – mas não até lá, e ainda temos uns eclipses pela frente; o que significa que ainda temos mais de um ano (escrevemos isto em Setembro de 2017) para compreender, integrar, e crescer (por que não?) naquilo a que se refere o simbolismo destes signos.

Mas vamos mais longe; ou melhor, vamos mais fundo – ou melhor, vamos ampliar a perspectiva:
No ano de 1998 (e até Abril de 2000) iniciou-se uma época semelhante de eclipses neste mesmo eixo – foi essa a última vez (a vez mais recente) que estes temas, energias, geometrias, e propostas se activaram nas nossas vidas. No dia 22 de Agosto de 1998, por exemplo, deu-se um eclipse no grau 29º de Leão, com “ecos” directos sobre este, mais recente, de Agosto de 2017-

E antes disso?

Ah, antes disso também: no ano de 1979, a 22 de Agosto, deu-se um eclipse no grau 29º de Leão. Estávamos na época de eclipses 1979/81. E antes disso, em 1962, também os eclipses activavam o mesmo eixo, durante cerca de um ano e meio, como sempre fazem.

...

E nem sequer estamos a incluir os eclipses da Lua.
Estamos só a observar estes padrões de ressonância e o rigor desta geometria – para nos ajudar a todos a reconhecer princípios, temas, e a aumentar a percepção e a consciência de que, e como, estes eclipses são sinalizadores cósmicos da nossa evolução.

E de como o passado se repete sem nunca se repetir.

E de como vivemos dentro de ecos, ou talvez, de como vivem ecos dentro de nós.

...

Se pudermos reconhecer paralelismos, temas, arquétipos, entre o agora e o então, estamos no bom caminho para ter um vislumbre adicional do que estes tempos (e estes eclipses) nos parecem querer mostrar, dizer, pedir, propor, impor, ou forçar.

O que quero dizer é:
revê a tua vida nesses períodos, mesmo porque nos retornos nodais (a repetição destes ciclos) o passado costuma regressar, sob diferentes formas, mas com os mesmos temas: no limite, trazem-nos “filmes” que já conhecemos, fazem-nos o “rewind” de temas importantes do nosso desenvolvimento (e MUITO especialmente se nascemos, nós próprios, com os Nódulos nestes signos – nesses casos, esta é uma “eclipse season” muito, muito importante e pessoalmente significativa, e os temas explorados neste texto podem revelar-se chaves do teu crescimento nesta fase).

...

Por exemplo, e ao longo da tua vida – particularmente os primeiros anos, que são os mais (de)formativos:


  • Sentiste-te amado, visto, aceite, encorajado, validado? Tiveste modelos masculinos positivos e presentes? Desejáveis e amados - mas fracos, passivos, e ausentes?, ou personalidades fortes e presentes - mas indesejáveis?
  • Tiveste realmente um pai (não falo das circunstâncias biográficas, mas do teu próprio sentir)? Ou tens andado pela vida à procura de um? Ou a seres tu um pai para os outros, sem nunca o teres, tu próprio, tido um? É que Leão simboliza a Criança e o Pai, e a relação entre estes dois princípios: Leão como pai, Leão como filho, Leão como o espírito santo.


Crianças, pais e filhos - e relações entre eles - são temas fulcrais durante esta fase.

Mas adiante.


  • Como é que fizeste, desde que te lembras de ti, e com que esforço, para seres amado, aceite, e visto?
  • Quanto traíste da tua própria verdade para obteres amor?
  • Onde, e como, é que aprendeste a procurá-lo?
  • Intimidando os outros, seduzindo-os, manipulando-os, tomando conta deles, agradando-lhes a todo o custo, desenvolvendo uma persona, necessariamente falsa, dançando a música que os outros põem a tocar, ou recusando-te de todo (a não ser em circunstâncias muito particulares que só o teu psicanalista, ou se calhar nem ele, conhece e compreende) a ires ao encontro dos outros, e a dançar com eles?
  • Isolando-te a ti mesmo numa torre de marfim inatingível, inalcançável, e sentindo-te irremediavelmente separado, à parte, diferente, distante, incompreendido, e posicionando-te num dos pouco saudáveis extremos da comparação com os outros?
  • A quem é que queres agradar, ainda hoje, e para quê?
  • Será que ruges muito, apenas para esconder ou distrair as atenções do gatinho carente?
  • O teu pai pegou-te ao colo, atirou-te ao ar, transmitiu-te uma sensação de amor, segurança, e acima de tudo – orgulho e confiança em ti próprio e nele? Ou deixou-te a herança de teres de lidar com a dúvida, a inferioridade, a vergonha, e a falta de confiança em ti próprio e na quantidade de Amor que está disponível para ti na vida, assim lá chegues tu?
  • Desenvolveste interesses, hobbies, actividades criativas? Gostas, precisas, sentes necessidade - como se de água ou de oxigénio se trate - de passar tempo dedicado às tuas coisas, pintando, escrevendo, fotografando, dançando, compondo, enfim: criando e nutrindo-te, em simultâneo, da tua própria capacidade de estar só? Ou precisas de te envolver sistematicamente nos projectos e nos dramas e nas vidas dos outros, de elogios e realizações especiais (efémeros e ilusórios “sucessos” que nunca taparão o buraco), de testemunhas humanas em permanência para teres a sensação de existir ou de seres significativo, de alguma destas – ou de todas estas – para lidares com um sentimento crónico – e antigo - de vazio?
  • És autêntico?, ou vives uma performance? És humano, ou és maravilhoso, perfeito, e fantástico, e tu também, e tu é que, e tu, e tu, e tu?
  • Foste especialmente elogiado e/ou criticado?, e se sim, pelo aspecto, pelo intelecto, pelo comportamento, pela tua capacidade de te conformares, pela tua natureza fogosa e irreverente, ou pelo quê? Tiveste espaço para seres quem eras, ou tiveste que trair parte(s) da tua natureza para (sobre)viver?
  • És realmente visto, mas visto – reconhecido, aceite, amado – por ti próprio? Tens orgulho, ou vergonha, do que desconfias que trazes dentro mas nunca terás a certeza se não correres o risco de o vir a expôr, assumir, e pôr para fora?
  • Com quanta verdade tens vivido na tua vida, nas tuas relações, nas tuas escolhas? Com quanta alegria, e com quanta liberdade de seres absoluta e rigorosamente o que és, como és, a cada momento?
  • Com que amor, e respeito, tens cuidado desse cuidado de estar em contacto com o teu próprio centro?


Ele há tantas coisas que se movem dentro de nós desde a mais tenra infância... desde que  a criança olha para o Pai e vê nele o poder e o amor que aprenderá a encontrar dentro de si, a aceitar e a exercer amorosamente ao longo da vida - ou todas as suas variantes disfuncionais,

desde que o Pai olha para a criança e encontra nela a marca do seu próprio poder criador,  Vida a energizar com a sua própria para que vingue e prospere e se cumpra a si mesma, e de preferência sorrindo e confiando em si própria - e não uma cópia, um clone ou um reflexo especular e narcísico de uma personalidade que não faz ideia de que poder criador é muito mais do que procriação biológica.


  • Tens sido, e tens deixado ser? Ou tens-te mantido aquém da alegria de seres tu próprio tornando-te tu, vivendo (inadmissivelmente) insatisfeito e (por consequência) cheio de expectativas e exigências sobre os outros, dando o que não tens ou dás com expectativa, ressentindo-te quando não te dão o tratamento diferencial e especial a que sentes que tens direito  - quiçá por sentires, no fundo de ti, que alguém (ou o mundo) te deve algo?
  • Manténs abraçada a criança, o inocente puro e ingénuo coração que nunca deixaste de ser?
  • És capaz de ensinar os outros, pelo teu próprio exemplo, a tratares-te com respeito - ou aprendeste a não o fazer? Ensinaram-te sobre o amor, pelo exemplo, pela generosidade, disponibilidade, e dádiva?, ou ensinaram-te a alegrares-te com as migalhas a que chamavam amor – e por isso aprendeste a viver masoquisticamente a vida toda, contentando-te com as migalhas, e aprendendo a lidar com a espera (a fome, a sede) enquanto não te dispensam mais umas migalhas como quem atira uns ossos aos cães para manter a matilha quieta? Escolhendo inconscientemente todas as situações que te fazem infeliz, apertam, abusam, e fazem descer ainda mais baixo numa imaginária  escala de “auto-estima”?
  • Transformaste as tuas questões de auto-estima numa grandiosidade pessoal exagerada? Precisas dos outros para forjares uma imagem de superioridade perante eles (e ti próprio), ou não dependes assim tanto de diminuir os outros para teres consciência do teu próprio valor?
  • Sentes inveja crónica do sucesso dos outros?
  • Com o que é que confundes o teu valor de Ser? Com o ter, com o parecer, com o receber, com o dar? Ou com... o quê?
  • Que máscara criaste para toda a gente bater palminhas e gostar de ti? Tornaste-te a criança prodígio, uma cópia do pai, um rebelde que rejeita toda a autoridade, um coitadinho que precisa dos outros, um solitário em guerra contra o mundo, engordaste cinquenta quilos mais do que devias, cercaste-te de coisas e merdas sem valor intrínseco (a não ser por consenso social, tipo, gucci é bom), trabalhas 18 horas por dia 6 dias por semana por medo ou ambição, lutaste por títulos académicos atrás de títulos académicos, ou foste ao chuva de estrelas?


Mais importante do que tudo isto:


  • Tens consciência de como a dor te tolhe o repertório de escolhas, e te espartilha numa imagem à qual acreditas que tens de corresponder sob pena de “perder o amor” (a importância, o valor, enfim... aquelas coisas que nos saciam, até um certo nível, o Leão)?


Não sabemos se já és grande.
Mas serás, inevitavelmente, maior do que nos teus anos (de)formativos - e já tiveste mais umas quantas, várias, quadraturas de Saturno, que é como quem diz: já passaram uns anos desde esses anos formativos e muitas oportunidades de aprender com o sofrimento gerado para ti próprio, por ti próprio; e se calhar até já tens idade para assumir responsabilidade pela tua própria vida.

É que quando falamos dos eclipses em Leão a mensagem é basicamente esta:
emancipa-te (ama, integra, abençoa, libera, agradece, arrepende-te, aprende, e segue) do teu próprio passado e da tua própria história até hoje:

deixa de ser (a) criança, a criação (de outros), a criação (de uma persona que não expressa a verdadeira Individualidade) e torna-te (o teu próprio) Pai; porque durante esta época de eclipses, os “pais” (que faziam de ti filh@, criança, criação) eclipsam-se. Desaparecem. Apagam-se. E tens de ser tu o centro, o criador, o Pai, o pilar vertical da tua própria Luz e se deus quiser até dos outros. Os reis morrem, os luminares do nosso firmamento apagam-se, os príncipes sobem ao trono e coroam-se reis, o Leão mostra a sua raça, e a vida renova-se.

Não é isso um eclipse? Quando o Sol, que tudo iluminava até aí, se apaga?

Por isso revê estes temas na tua vida, na tua infância, nos teus relacionamentos de todo o tipo - mesmo que guardes, dos teus embates com a vida nas duas (quatro, seis, oito...) últimas décadas apenas as cicatrizes, as cãs e o cinismo, sem as contrapartes de sabedoria, paz, maturidade ou alegria que as experiências da Vida também nos permitem, com toda a propriedade, chamar de nossas.



Queres ir ainda mais longe nesta linha de exploração?

Imagina que a energia do eixo Leão-Aquário é mesmo muito importante no teu Mapa (como se não fosse muito importante no mapa de toda a gente): mas vamos dizer que tens lá o Sol, o Ascendente, Saturno, a Lua, planetas pessoais (Mercúrio, Vénus e Marte), e que o simbolismo destes eclipses, portanto, te toca muito pessoalmente;

Por exemplo, o que é que se estava a passar - não contigo porque ainda não tinhas nascido, ou tinhas um ano, ou dois, ou três - mas com a tua família mais próxima (mãe, pai, avós, irmãos...), nessas essas alturas, nos ciclos anteriores, e particularmente com as figuras mais “fortes” e (tipicamente, mas não só) masculinas, regidas e associadas a Leão?


  • o pai de família, passivo e ausente, herói-modelo ou tirano alcoólico indesejável;
  • o primeiro amor da tua mãe, proibido mas enterrado – e mal esquecido – nas suas memórias adolescentes;
  • o avô que sustentava a casa e a família, o pai que era refugiado político, o irmão antes de ti - muito desejado, idealizado e sonhado - mas abortado entretanto antes de tu vires, sem nunca ter chegado a nascer – irmão fantasmagórico ao qual terás a tua identidade e existência inevitavelmente agrafadas (e por muito que te esforces nunca serás o fantasma que nunca chegou a nascer e que pode dominar o inconsciente familiar);
  • a experiência de quase-morte, ou de sufocação numa idade muito precoce, e que encontrará maneira de se reencenar – literal ou simbolicamente - nas circunstâncias da tua vida até ser tornada consciente;
  • ou o desejo forte que  existia no teu pai de que nascesse um menino e vieste tu, menina, que tiveste de crescer um bigode e um grande par de tomates para lhe agradar sem nunca o conseguires realmente?


Ele há tantas possibilidades...

Bottom line: de que maneira podem estar experiências dos teus antepassados - quando ainda nem sequer tinhas nascido – a impactar, influenciar, distorcer, condicionar, enfim: a enformar a tua vida?

Mas isso era em 1979/81. 
Porque nos eclipses de 1998/2000 já cá tu andavas, e os eclipses, nessa altura, se calhar tiveram a ver com um relacionamento significativo no início da faculdade, ou com uma escolha profissional ou académica com cujas consequências estás ainda hoje a lidar, ou com uma mudança de país, ou a morte de uma figura significativa...
E em 2017/18 é-te pedido que revisites a tua consciência, a tua história, acima de tudo o teu coração, e que escrevas uma estória nova.

São ciclos dentro de ciclos.
E este é apenas UM desses ciclos que vivemos, todos nós, mas de maneiras absolutamente individuais, únicas, irrepetíveis.

O essencial é reconhecer que as coisas não acontecem no vazio,

E que lá por não saberes delas

Não significa que não existam.

Pergunto-me, por exemplo:


  • Serás tu capaz de compreender, e reconhecer, esses ecos do passado a fazerem-se presentes – se não na tua vida, pelo menos na tua consciência?
  • Que “herança” te corre no ADN psíquico?
  • Serás tu capaz de compreender, e reconhecer, o que o teu Coração (não a tua mente) realmente quer? Serás tu capaz de te aceitares no que és e queres realmente e faz o teu Coração feliz?
  • Serás tu capaz de defraudar as expectativas dos outros, e superar as tuas próprias limitações, e ousar ser ainda mais? Não é mais no sentido egóico, quero dizer, mais do mesmo: como quem ganha o euro-milhões e em vez de continuar a empanturrar-se com big mac’s passa a empaturrar-se com caviar Beluga, e em vez de viver em A-dos-Cunhados passa a viver em Cascais, e em vez de ir passear à Feira do Relógio passa a ir ao Mónaco – com muita mudança de cenário mas nenhuma no essencial.


Não é desse “mais” que falo.

É mais no sentido de Ser. No sentido de essência. De alegria. De verdade. De ousadia. De generosidade. De saudável auto-consciência. De saberes que quanto mais tu, mais os outros também.

Quanto mais te cumpres. Quanto mais ocupas o teu lugar. Quanto mais cresces. Quanto mais brilhas. Quanto mais te realizas.

Se tens e conheces o teu Mapa Astrológico, sobrepõe os graus dos eclipses ao teu Mapa para ver onde, como e o quê os eclipses... eclipsam.

Planetas no teu Mapa activados pelos eclipses vão ser eclipsados, isto é, tens oportunidade de reveres filmes da tua própria vida, de mudar as circunstâncias e o nível a que vives esse(s) Planeta(s), e passas a olhar para o que esse Planeta simboliza com outros “olhos”, i.e., com outra consciência.

As Casas Astrológicas onde os eclipses caem (tipicamente, duas ou quatro das doze Casas do teu Mapa) representam as áreas de vida onde o estímulo representado pelos eclipses vai pôr coisas em movimento.

A posição do Sol no teu Mapa, por Signo, Casa e Aspectos é fundamental, fundamental; assim como a posição do signo de Leão por Casa e Planetas que “aí” estejam.


Se não sabes nada do teu Mapa, 
mas sabes pelo menos 
o teu Signo, Ascendente e/ou Lua:


Conforme o teu Ascendente e/ou signo do Sol e/ou Lua, o eclipse vai (genericamente) activar as seguintes áreas/temas/dinâmicas na tua vida (se se tratar do signo da Lua, podes esperar estes temas fazerem-se presentes particularmente na tua vida emocional, doméstica, e familiar):


Carneiro – reaprender a amar. Novos projectos. A importância dos amigos. Uma nova relação com crianças. Redescobrir a própria criatividade e individualidade. Um prazer renovado na relação com filhos, ou com crianças.

Touro – uma nova base pessoal para a vida, um novo conceito de família, novos objectivos profissionais, a criação de novos alicerces. Mudanças familiares.

Gémeos – reorganização das tuas próprias associações neuronais; estimular a mente, aprender novas coisas, abrires-te a novas ideias; encontrar um novo senso de confirmação e orgulho no próprio intelecto; reinventar quem se é perante os irmãos (se os houver) e os amigos mais próximos. Ampliação da mente por várias vias, incluindo viagens, contacto com outras culturas, e valores filosóficos inspiradores.

Caranguejo – um novo senso de valor, valorização, e segurança pessoal. Novas aquisições. Renegociação dos termos dos acordos com os outros. Transformação através de circunstâncias que não dependem de ti e que não podes controlar: apenas render-te, entregar, e confiar que reemergirás renovad@.

Leão – identidade pessoal, apresentação perante o mundo, e relacionamentos de todo o tipo: tudo isto estará em profunda transformação durante este ano e meio

Virgem – iluminação e/ou libertação de padrões inconscientes de auto-sabotagem; a importância de ter um Trabalho que seja Serviço e não sobrevivência e subsistência, senão, a saúde vai ressentir-se. Oportunidade de resolver e libertares-te de questões, desafios e problemas deste foro. Ganhar uma nova perspectiva na relação com a lufa-lufa do dia-a-dia: maior distanciamento, ou maior envolvimento.

Balança – novos objectivos e sonhos, visões de possibilidades de futuro, novas amizades e projectos, uma renovação da vida social. Também a criatividade, a relação com crianças, e o desenvolvimento de novos hobbies e interesses. Encontrar um novo equilíbrio entre o dar e o receber (genericamente, Amor).

Escorpião – show up! Step up! Maior exposição pública, novos palcos profissionais, mudanças domésticas, oportunidade (necessidade?) de exercer maior autoridade social ou, no mínimo, sobre a própria vida. Libertação de padrões emocionais condicionados pelo passado (infância? Vidas passadas? Sabe-se lá: com Escorpião é tudo um mistério, e quem sabe alguma coisa, também não diz!)

Sagitário – uma nova visão da vida, o estrangeiro e as viagens a ganharem importância, a descoberta de que o mundo é ainda maior do que se pensava, e ao mesmo tempo – por outro lado – uma nova capacidade de interagir e de te integrares no teu ambiente mais próximo, imediato. Regressar do Perú e ter prazer em conversar com a vizinha sobre isso.

Capricórnio – perder o controlo (que é sempre uma boa aprendizagem para Capricórnio) e o resto, fazer lutos, viver e atravessar crises, renegociar parcerias e acordos; e redescobrir formas de viver, honrar e expressar a energia sexual. Da obrigação, da performance, da ninfomania (ou da frigidez!) ao prazer, à transcendência, e à entrega. Com mais ou menos yoga (e poder envolvido!) pelo caminho.

Aquário – novos públicos, novas relações significativas, e sabe-se lá mais o quê: Aquário que é Aquário é imprevisível e é tão prisioneiro das suas próprias ideias do que é liberdade, que se lhe dissermos para ir para a esquerda vai para a direita, sem perceber que é dessa reactividade que consistem, precisamente, as prisões mentais que o mantêm aquém do que mais preza e precisa: estar livre e disponível para perseguir os seus próprios impulsos e ideias bizarras, encontrar outros freaks com quem as partilhar, e nunca pertencer totalmente a coisa nenhuma

Peixes – o trabalho precisa ser mais criativo, mais autêntico, e mais de acordo com a essência. A saúde, as rotinas, o dia-a-dia de trabalho, exercício, repouso, lazer, etc, precisam ser reinventadas. Mudanças de hábitos, regimes, e uma nova exigência de verdade em tudo o que se faz. Não são os eclipses que mandam: é o próprio Coração.





in, Tao en Choice
Nuno Michaels
(excertos)



Sol em Capricórnio, na Casa 9(FILOSOFIA, RELIGIÃO, VIAGENS LONGAS, LEI, EDUCAÇÃO SUPERIOR. Procura de identidade através da transcendência e da fé, nível superior de conhecimento, procura de sabedoria, compreensão do sentido da vida, pensamento abstracto, viagens.)

Ascendente em Carneiro, na Casa 12(LIMITAÇÕES, INIMIGOS SECRETOS, AUTO-ANULAÇÃO. Purificação através do sofrimento, retrospecção, isolamento, misticismo, integração espiritual.)

Lua em Touro na Casa 1(EU,CORPO FÍSICO, MEIO AMBIENTE INICIAL. O Eu na sua forma mais pura, a primeira imagem espontânea apresentada aos outros, a aparência, o corpo físico, características pessoais.)

Leão na casa 5 (FILHOS, PRAZERES, VIDA SOCIAL. Romances, flirts, casos amorosos, filhos como extensão de auto-expressão) , sem aspectos nem planetas.

Aquário, na Casa 11(AMIGOS, ESPERANÇAS, DESEJOS. Capacidade de identificação com os outros, amizades, partilha de ideias e aspirações, consciência de pertencer a um Todo) , com Vénus e Júpiter a fazer aspectos.



Ascendente em Carneiro
O regente do Ascendente é Marte na Casa 1 em Touro
Características de Marte
Confere coragem e vitalidade; a aptidão para fazer "gincana" através da burocracia da vida. Representa o animal que existe no homem nos seus instintos emocionais e de defesa mais primitivos. É regente de Aries e co-regente de Escorpião. Tem muito a ver com os assuntos das Casas VIII e I. Está relacionado com o nariz, tecidos musculares e aparelho excretor. Período orbital: 1 ano e 322 dias.
Marte na Casa I -  Com Marte Natal na Casa I  provavelmente terá um bom porte físico bem como capacidades físicas superiores ao normal. Tenha em atenção que é preciso pensar antes de agir. Deve limar as pontas de agressividade.
Marte em Touro - Toda a sua energia é dirigida para coisas concretas que produzam riqueza.
Contudo, Marte em Touro está em detrimento pelo que o sucesso nessas iniciativas nem sempre é tão pronto quanto desejaria a sua impulsividade. A sua perseverança e determinação ajudá-lo-ão. Grande habilidade para trabalhos manuais com ferramentas de precisão em materiais duros ou resistentes.
Lua  na Casa 1 em CONJUNÇÃO a Marte  na Casa 1
Conjunção Lua = Marte - Reacções explosivas ditadas mais pelo sentimento do que pela razão e que não consegue controlar. As emoções toldam-lhe a razão despertando-lhe sentimentos negativos e criando inimizades à sua volta. Se a energia deste aspecto tão tenso for devidamente canalizada pode dar resultados frutíferos.
Marte  na Casa 1 em SEXTIL a Saturno  na Casa 3
Sextil Marte = Saturno - É a força e impulsividade de Marte devidamente contida pela disciplina, responsabilidade e bom senso de Saturno que o tornam uma figura verdadeiramente corajosa. Poderá não parecer muito simpático mas cria um ambiente excelente à sua volta e atrai as oportunidades. Estas suas qualidades vão melhorando com o andar dos tempos.
Marte  na Casa 1 em CONJUNÇÃO a Ascendente  na Casa 1
Conjunção Marte = Ascendente - Uma personalidade vigorosa e agressiva,  tanto física como psiquicamente. Tentará dominar e submeter os outros por esses meios. Muito competitivo.


Sol em Capricórnio
Sol na Casa IX -  Possui um grande interesse por tudo o que sejam actividades religiosas, espirituais e filosóficas. Tem uma mente intuitiva extremamente desenvolvida que o levam a situações de inspiração para a solução de alguns problemas. Um grande interesse por lugares distantes, outras culturas e outros povos o que provoca uma natural vontade de viajar.
Sol em Capricórnio - A regência de Saturno faz do capricorniano taciturno mas extremamente responsável firme e seguro. Grande apreço pela lei e pela ordem estabelecidas.  Actua mais pela intuição e pela experiência que pelo raciocínio. É indispensável que tenha algo com que se responsabilizar quer seja de carácter administrativo, político ou intelectual; se ele não é o chefe mais dia menos dia vai tomar o lugar dele para espanto de todos. O dinheiro é ganho como forma de precaver o futuro mas com tal obsessão que corre o risco de se tornar avarento e ambicioso no mau sentido da palavra. Por trás de tudo isto está uma personalidade sensível que gosta de ser reconhecida pelos seus valores.
O nativo será obstinadamente persistente na luta pelo que imagina necessitar. Vence mais pela persistência do que por talento superiores. Sendo Saturno, o planeta regente de Capricórnio, quer dizer que, estando o Saturno na casa 3, o nativo precisa de ideias sérias e convincentes e de um estilo formal de comunicação para resolver o desafio do seu destino. Os primeiros anos são marcados por retrocessos depressivos na sua habilidade de comunicação.
Conjunção Sol = Mercúrio - Quanto mais longe Mercúrio estiver do Sol,  melhor. Se a distância de Mercúrio ao Sol for de 8º ou inferior é certo que terá dificuldades em fazer raciocínios objectivos e julgamentos imparciais. Esta conjunção dá-lhe um espírito vivo, aberto e independente. No entanto, pode ser um pouco intolerante e geralmente não gosta de receber ordens ou conselhos. Há também uma certa dose de confiança nas suas capacidades mentais, visto que possui bastante optimismo e vigor na forma como expressa as suas ideias. Esta combinação de Sol/Mercúrio dá-lhe também curiosidade e interesse pelo conhecimento, o que faz de si uma pessoa comunicativa, apesar das ideias e opiniões serem bastante subjectivas, em virtude dessas necessitarem de estar de acordo com a sua experiência pessoal.
Quadratura Sol = Plutão - Uma grande sede de poder e tendência a pretender moldar o carácter dos outros e impor a sua vontade sobre eles. Será conveniente que utilize as energias regenerativas de Plutão para se transformar a si mesmo para melhor em vez de tentar destruir tudo à sua volta. Como tem uma personalidade exigente e dominante, você precisa primeiro de aprender a olhar para si antes de se revoltar e tomar medidas que quase sempre são imperiosas e radicais. A sua crise de identidade pode assentar numa revolta inconsciente em relação à vida, muitas vezes manifestada numa relação difícil com o Pai ou figuras dominantes. Você deve procurar desenvolver um espírito construtivo, assente numa aceitação e compreensão das virtudes e fraquezas humanas.
Conjunção Sol = Meio do Céu - Possui uma boa capacidade para orientar a sua carreira e tornar-se famoso de uma forma ou de outra dependendo isso dos outros aspectos com o Meio do Céu bem como do signo aqui colocado e do estado da Casa V.
O propósito e a realização pessoal estão estritamente ligados ao papel que você desempenha na sociedade. Existe a necessidade de participar activamente numa carreira ou profissão que lhe dê reconhecimento ou notoriedade. Possui uma forte consciência do lugar que ocupa no mundo. Questões como a reputação, o respeito, a autoridade e o poder fazem parte das preocupações naturais. A imagem paterna é importante.


Lua em Touro
Lua na Casa I -  Você é facilmente influenciável pelas emoções, pelos traumas de infância e assuntos familiares. Influenciável também por outras pessoas. É de "luas" não possuindo uma resposta regular às mesmas circunstâncias. Atenção que pode ser usado(a) pelos outros.  Capacidades mediúnicas. Possui laços muito fortes com a sua mãe.
Lua em Touro - A lua está no seu signo de exaltação pelo que esta posição é bastante influente. É uma posição que atrai riqueza e conforto factores esses que também são indispensáveis para que se sinta emocionalmente estável. O espírito de iniciativa poderá não ser dos melhores mas iniciando um projecto empenha-se nele levando-o a bom termo e sem dispersar atenção para outros objectivos. As reacções emocionais são firmes e serenas. Bom sentido de administração.
Trígono Lua = Mercúrio - Uma boa capacidade para se fazer entender e exprimir os seus sentimentos. Boa memória e raciocínio claro e prático. Sabe dominar as suas reacções emocionais e tem boa sensibilidade para se aperceber do estado de espírito dos outros e actuar em conformidade com isso. Boa capacidade para negócios em produtos alimentares e relacionados com o recheio do lar.
Conjunção Lua = Marte - Reacções explosivas ditadas mais pelo sentimento do que pela razão e que não consegue controlar. As emoções toldam-lhe a razão despertando-lhe sentimentos negativos e criando inimizades à sua volta. Se a energia deste aspecto tão tenso for devidamente canalizada pode dar resultados frutíferos.
Sextil Lua = Saturno - Tem bom senso, paciência e muita moderação. Junta estas qualidades à sua perspicácia para os negócios e vai construindo, passo-a-passo, não um império, uma sólida posição financeira. Vida familiar estável e feliz mas muito sujeita às suas tradições familiares.
Conjunção Lua = Ascendente - Quando a Lua está em conjunção com o Ascendente o nativo não tem qualquer dificuldade em exprimir os seus sentimentos.


Aquário na Casa 11, com Vénus e Júpiter a fazer aspectos.
Júpiter na Casa XI - Júpiter Natal na Casa XI manifesta-se essencialmente na sua participação em actividades de grupo. Há troca de conselhos entre si e os amigos. É provável que a actividade de negócios esteja relacionada com novos produtos do mercado.
Júpiter em Aquário - Liberal e não conhece as distinções pelo credo, raça ou status nutrindo um profundo respeito pelas diferenças que fazem o matiz da humanidade. Espírito verdadeiramente democrático e de grande aversão a todos os sistemas totalitários ou comportamentos chauvinistas. Tendência para se enquadrar em organizações que trabalhem em prol da melhoria das condições humanas.


Vénus na Casa XI-  O seu afecto é grandemente votado às suas amizades.  Provávelmente o parceiro amoroso sairá do grupo de amigos íntimos ou apresentado por eles.
Vénus em Aquário - As suas manifestações emocionais são bastante sinceras procurando agradar a toda a gente. O seu comportamento poderá nem sempre ser considerado normal apenas porque não se deixa guiar pelas regras instituídas. No entanto não tolera comportamentos grosseiros. O seu sentido de liberdade é totalmente avesso aos sentimentos de possessividade e ao ciúme. Grande capacidade para percepção dos estados emocionais dos outros. A tendência para a excentricidade e pelo gosto de novas experiências também abrange os hábitos sexuais. Em matéria de arte gosta do que é muito antigo ou do que é bastante moderno.
Conjunção Vénus  = Júpiter - Este é sem dúvida um aspecto de sorte, na verdadeira acepção da palavra, se não houver mais nada no horóscopo que o contrarie. Uma situação financeira desafogada, muito optimismo mas não exagerado e uma grande ânsia de viver alegremente e de partilhar tudo o que a vida tem de bom. Uma vida social muito activa e uma presença sempre aceite de bom grado.
Sextil Vénus  = Neptuno - Grande talento artístico e a capacidade de conviver com o mais variado tipo de pessoas sempre no mesmo pé de igualdade. Nutre uma profunda compaixão e compreensão nas suas relações.
Trígono Vénus  = Plutão - Sentimentos muito fortes e um grande poder criativo. A sua capacidade regeneradora leva-o à noção do verdadeiro significado do amor e com facilidade infunde este seu conceito nos outros. Este poder regenerativo pelo amor é como uma bola de neve que vai aumentando na relação com o ente amado. 




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