terça-feira, 2 de janeiro de 2018

SOL EM CAPRICÓRNIO


Monte Pilatus
Obwalden / Nidwalden
Suiça




O Sol ingressa em Capricórnio no dia 21/12/17. 
Capricórnio é um signo de Terra que deve aprender a se esforçar para escalar sua própria montanha. Ambição é uma palavra-chave.
O Sol em Capricórnio ajuda os nativos a brilhar através da competência no trabalho, do empenho e do empreendedorismo.

Quando o Sol chega em Capricórnio, um ciclo se fecha e outro se inicia, com o solstício de verão no hemisfério sul e o solstício de inverno no hemisfério norte, evidenciando um assunto do signo de Capricórnio e de seu regente, Saturno: o tempo.
Sem o controle dos calendários, nos sentiríamos perdidos.

A paisagem de Capricórnio é fértil, mas montanhosa. 
Retrata não só as recompensas da vida, mas também suas agruras.
Nas montanhas, pastos verdejantes e nascentes dividem o espaço com declives perigosos e estéreis. Uma avalanche de pedras ou neve pode destruir o que gerações trabalharam arduamente para construir. As pedras são cheias de histórias e fantasmas do passado. Capricórnio reconhece a fragilidade da fama e do caráter passageiro do sucesso material, tem plena consciência de que somos todos mortais. Por isso, uma sólida contribuição para as gerações futuras é muitas vezes seu objetivo supremo.

O capricorniano quer a realidade exposta e os limites mapeados. Prefere lidar com as emoções de forma mais racional e pragmática. Há tendência para se fechar em si próprio. Não é raro ver nativos deste signo solitários ou isolados do mundo. Predisposto a certa frieza em relação aos que o rodeiam. Pode parecer insensível, mas na verdade é mais introvertido e interioriza as suas emoções. Tem o senso de responsabilidade e de sacrifício quando o objetivo é conquistar as metas desejadas.

Capricórnio é um signo relacionado ao poder, aos chefes, aos empresários, ao patriarcado e ao conservadorismo. O Sol em Capricórnio concede um gosto pelos estudos sociais e políticos, da história, do sindicalismo e da religião.

Principais qualidades: Honestidade, reconhecimento, responsabilidade, maturidade, bom humor, sentido do tempo e de limites, priorização, elegância, profissionalismo.

Principais defeitos: Frieza, depressão, limitações, avareza, ambição, pessimismo, cobranças, bajulações, frustrações.

O desafio é não se tornar frio, rígido, tirano, duro, soturno (palavra que vem de Saturno), ranzinza, crítico ou pessimista. É preciso aprender a lidar com as emoções sem represá-las, nem suprimi-las. O equilíbrio está no signo oposto, Caranguejo, com suas lições de carinho, afeto, cuidado e acolhimento. Ao se identificar emocionalmente com os outros, não abusa do poder.


Capricórnio na Mitologia:
Uma cabra chamada Amalteia amamentou Zeus quando bebê. Ao se tornar o soberano, ele colocou os chifres dela – a Cornucópia – no céu, como um símbolo da abundância. Mas os bodes também eram símbolos da licenciosidade. O deus bode Pã, com seu séquito de sátiros, personificava a força vital incontrolável expressa pela luxúria humana. Com o cristianismo, o lascivo deus Pã tornou-se o bode expiatório, a encarnação animal das falhas e imperfeições humanas.

Saturno, o planeta regente de Capricórnio, também era uma personificação das riquezas da Terra. Paradoxalmente, era o deus do tempo que estabelecia os limites da vida mortal. Por isso, incorporava não só a abundância da natureza, como também sua austera mortalidade.
O signo tem início junto com o solstício de inverno no hemisfério norte, quando a noite é mais longa. Nessa época de escuridão, o mítico deus solar renasce a cada ano. O profundo simbolismo da luz que renasce da escuridão é visto não só nas imagens cristãs, mas também nas figuras de Mitras e do Deus Sol Invictus, que dividiam com Jesus a data comemorativa de seus nascimentos.

Portanto, o bode expressa muitos níveis de significado, desde a abundância sensual da Terra até o caráter inevitável do tempo, bem como a esperança de redenção que nasce quando o senso de mortalidade é mais evidente. Escuridão e luz, estrutura e abandono… Esses paradoxos se refletem na natureza aparentemente contraditória do signo.

Planeta Regente: Saturno
Representa as restrições da realidade. A responsabilidade, a perseverança, o empenho, a competência adquirida, o trabalho, o aprofundamento. Ensina que é preciso esforço para nos tornarmos responsáveis por nós mesmos.

No amor:
Capricórnio não se perde em ilusões, em divagações e palavreados ocos, não se expõe em atitudes romanescas. Quando fala, é sempre com sinceridade e certeza. Portanto, nos raros momentos em que disser “eu te amo”, podem acreditar. É a mais pura verdade, extraída até mesmo com dificuldade, do âmago de seu coração e de suas emoções controladas.

É bom deixar claro que Capricórnio é positivo e sincero ao falar de amor. Se está comprometido, mantém-se fiel. A idade não importa. Capricórnio costuma viver muito e gosta de compartilhar este tempo com um amor tranquilo e calmo, sem sobressaltos e inquietações. Mas Capricórnio é fiel a quem ama, não a quem as vicissitudes da vida o amarraram.

Muitos nativos do signo preferem, por opção, manter-se fora dos vínculos do casamento. Como são exigentes e muito difíceis de agradar, preferem viver independentes. Quando alguma decepção da juventude não é superada ou o amor não acontece da forma esperada, Capricórnio faz essa opção, consciente e convicta. Não consideram essa escolha como falha, apenas como uma forma coerente de salvaguardar sua personalidade.

Além do mais, é um signo que privilegia a carreira, a projeção profissional. Muitos capricornianos deixam de lado o projeto de constituir família para se dedicarem exclusivamente, de corpo e alma, ao trabalho.

Capricórnio sabe que nem todos nasceram para viver casados.
Os signos de Virgem, Sagitário e Aquário também partilham da mesma opinião.
Juntos formam um grande contingente de celibatários, que não se importam com o apelo da coletividade social.

Na saúde:
Os pontos vulneráveis de Capricórnio são os joelhos, as rótulas, os meniscos, as articulações, o esqueleto, a pele e os olhos. Com a idade, há tendência para desenvolver patologias nos ossos, na pele e problemas intestinais. É importante praticar exercícios de flexibilidade e alongamento para reforçar a sua estrutura óssea. Também exercícios respiratórios para aumentar a sua capacidade torácica.

Níveis evolutivos da alma:
1º nível de evolução: desenvolve a ambição social como desejo de projeção no coletivo e de afirmação pública. Procura status, consideração, prestígio e poder público. O desejo corresponde à necessidade de transcender os limites do seu mundo privado para um relacionamento mais abrangente com a vida e com os outros. Mas esse desejo é muitas vezes confundido com um sentimento de insegurança e inferioridade social. Como reação, pode compensar-se pela afirmação egocêntrica e perversa de poder. Outra possibilidade é abster-se do apelo social por se encontrar totalmente inibido ou bloqueado. Abdica de sua intervenção maior, de sua ação no coletivo. Encontra-se frustrado e socialmente irresponsável, aquém do que podia vir a ser e reduzidos à esfera de suas necessidades básicas, do seu mundo privado, das suas preocupações domésticas e familiares.

2º nível de evolução: Cultiva a capacidade de afirmação social e se projeta frente à opinião pública. Seu poder individual dinamiza as forças do coletivo. Participa de organizações nacionais ou internacionais. Vive a profissão como forma de intervenção nas estruturas da Ordem Comum.

3º nível de evolução: Identifica-se com a responsabilidade social. A contribuição se torna mais segura, mais adulta, mais livre e mais determinada. Aceita incondicionalmente Ser quem pode Vir a Ser. Vence os medos, a imaturidade e responde totalmente ao seu destino, ao seu projeto de vida. Uma vez liberto das inseguranças e condicionamentos que o prendiam ao Passado, só então é emocionalmente adulto, capaz de se assumir responsável. Agora pode afirmar conscientemente o que antes não podia ser expresso, liberto de medos inconscientes, de resistências emocionais e sentimentos redutores de inferioridade.
Nesta fase pode criar novas estruturas.


Marcelo Dalla





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